Friday, 27 June 2008
Tuesday, 24 June 2008
Um conceito.
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O Captain! My Captain...
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O CAPTAIN! MY CAPTAIN! O Captain! My Captain! Our fearful trip is done;
The ship has weather’d every rack, the prize we sought is won;
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring:
But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen, cold and dead.
O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up—for you the flag is flung—for you the bugle trills;
For you bouquets and ribbon’d wreaths—for you the shores a-crowding;
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! Dear father!
This arm beneath your head;
It is some dream that on the deck,
You’ve fallen, cold and dead.
My Captain does not answer, his lips are pale and still;
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will;
The ship is anchor’d safe and sound, its voyage closed and done;
From fearful trip, the victor ship, comes in with object won:
Exult, O shores, and ring, O bells!
But I, with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen, cold and dead.
But I, with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen, cold and dead.
OH CAPITÃO! MEU CAPITÃO! Oh Capitão! Meu Capitão! nossa viagem medonha terminou;
O barco venceu todas as tormentas,
o prêmio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar a quilha firme,
o barco raivoso e audaz:
Mas oh coração! coração! coração!
Mas oh coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu Capitão,
Caído, frio, morto.
Oh Capitão! Meu Capitão! Erga-se e ouça os sinos;
Levante-se - por você a bandeira dança - por você tocam os clarins;
Por você buquês e fitas em grinaldas - por você a multidão na praia;
Por você eles clamam, a reverente multidão de faces ansiosas:
Aqui Capitão! Pai querido!
Aqui Capitão! Pai querido!
Este braço sob sua cabeça;
É algum sonho que no tombadilho
Você esteja caído, frio e morto.
Meu Capitão não responde, seus lábios estão pálidos e silenciosos,
Meu pai não sente meu braço, ele não tem pulsação ou vontade;
O barco está ancorado com segurança e inteiro, sua viagem finda, acabada;
De uma horrível travessia o vitorioso barco retorna com o almejado prêmio:
Exulta, oh praia, e toquem, oh sinos!
Exulta, oh praia, e toquem, oh sinos!
Mas eu com passos desolados,
Ando pelo tombadilho onde jaz meu Capitão,
Caído, frio, morto.
Monday, 23 June 2008
Lord Byron, mais uma vez.
Há nas encostas solitárias um arrebatamento,
Há uma sociedade, onde ninguém pode intrometer,
Pelo mar profundo, e música em seu lamento:
Eu não amo menos ao Homem, mas à Natureza mais,
Dessas nossas entrevistas, nas quais capturo,
De tudo que eu possa ser, ou tenha sido tempos atrás,
Para me misturar ao Universo, e sentir puro,
O que nunca posso expressar, ainda que não possa esconder.
Lord Byron (1788 - 1824), poeta britânico.
Sunday, 22 June 2008
Fortaleza, vida e liberdade.
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Faróis acesos cortam ruas e praças, pessoas caminham com passos firmes de orgulho de viver aqui, de experimentar a arte de ser fortalezense, de ser dono de cada pedacinho dessa terra, que se derrama até o mar encontrando todas as nuances de verde que a vista pode enxergar. Sinto que minhas palavras ainda são injustas, que tudo que falar é muito pouco para dizer desse amor, dizer desse mistério que apaixona aos que passam, aos que são daqui, aos que ficam. Fortaleza, mãe de todos nós, que adota aos que lhe fazem reverência, aos que abraçam seus ideais, Fortaleza tradução de vida e liberdade, identidade dos bons de coração e alma leve.
Friday, 20 June 2008
Tuesday, 17 June 2008
Calam-se as pernas.
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Pernas que falavam. Assim eram as pernas de Cyd Charisse, que nos deixou hoje, aos 87 anos, para tristeza dos que amam o cinema. Era um monumento em forma de mulher. Linda, como podem constatar pela foto que estou postando com seu autógrafo. Dançava como poucas, impressionante.
Cyd é de um tempo que não volta mais, quando a América ditava o estilo de viver, havia poesia e glamour em quase tudo e o mundo era muito mais bonito de se viver.
Cyd Charisse teve atuações inesquecíveis em filmes como "A lenda dos beijos perdidos", "Brigaddon", de 1954, dirigido por Vincent Minelli; "Para sempre em meu coração", de 1954, dirigido por Stanley Donen; e no célebre "Cantando na chuva", de Gene Kelly e Stanley Donen. Fica a nossa saudade, a nossa nostalgia e a nossa imensa gratidão por momentos tão especiais que ela nos proporcionou.
Sunday, 15 June 2008
Taking chances.
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"Taking chances" é uma irrefutável prova da qualidade do trabalho de Celine Dion, uma das maiores cantoras de nosso tempo.
Friday, 13 June 2008
O trem do tempo.
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O trem avança, passando por diversas paisagens, visitando lugares de culturas diversas. Fazendo curvas amplas e fechadas. Em cada estação, pessoas te esperam, em outras não. Nas estações em que lá estão, trocam experiências, falam de suas próprias vidas, dos trens que tomaram, das suas próprias paradas, suas viagens, seus desencontros. Disso é feita essa existência. Da soma de todas essas aventuras, de todas essas viagens, paradas, pessoas, imagens, cenários, paisagens, aromas, sabores, sentimentos, lembranças. Tudo isso, maturado em nossa vivência espiritual, amalgamado em nossa alma, nos escaninhos mais profundos dela, explicará os meios, justificará os fins e mostrará, decerto, a direção a ser tomada na estação seguinte, até a derradeira, quando os trens todos já tiverem passado e não haja mais para onde ir.
Até lá é nossa missão, visitar todos os lugares e pessoas que o Criador planejou para nós, sem resistências que desencorajem, sem preconceitos que nos bloqueiem, sem reservas que assombrem o nosso aprendizado e impeçam o nosso crescimento. A vida, pois, é antes de tudo, descobrir, experienciar, sentir. Foi crendo nisso que cheguei até aqui, que percebi o clima, o ânimo, a forma de ser, ouvi as canções, comi a comida, bebi a bebida, ri do mesmo riso, abracei pessoas, fiz amigos, criei alguns inevitáveis – embora não buscados - desafetos, chorei, me debati, observei, entendi.
Se hoje deixo essa estação em busca de outro lugar, vou-me sem mágoas, agradecido, profundamente agradecido, pela acolhida, pelo agasalho, pelas palavras de fé, pelos ouvidos pacientes, pelo silêncio respeitoso, pelos sorrisos abundantes, pelos afagos sinceros, pelas orações contritas. Saio de espinha ereta, com enorme orgulho do que plantei aqui. Se não colhi o suficiente não houve culpados.
Vou-me com os olhos postos no futuro, na próxima parada, nas curvas e retas que virão à frente. Vou-me com os braços e o coração abertos para encontrar novos passageiros, novos peregrinos, novos transeuntes, novos lugares, e percebê-los a todos. Vou-me contente pelos amigos que deixo para trás, porque sei que os verdadeiros; aqueles de primeira hora, que chegam sem chamados, que entram sem bater; estes irão comigo, porque aprenderam comigo, mas principalmente me ensinaram alguma coisa e uma lição jamais pode ser esquecida. Meus amigos são aquilo que aprendi e para um apaixonado pelo conhecimento como eu, não há como separá-los de minha memória e de meu bem querer.
Mas deixa-me ir. É já que o bilheteiro está me chamando. O maquinista apita. A locomotiva resfolega ruidosa, rodas de ferro tinem nos trilhos. Embarco sereno. No peito aquela sensação de dever cumprido. A busca de novos desafios me provoca. É dada a hora de partir. Abro a janela, puxo a cortina. O vento bate no meu rosto. Cerro a vista. Partimos. Para trás uma cidade, uma silhueta que vai se distanciando até sua importância ficar longe, e longe, e longe...
Boa sorte. Fiquem com Deus e até qualquer dia.
Thursday, 12 June 2008
Namorar.
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O sucesso tomou o lugar do par ideal. Hoje os encontros são em busca do melhor negócio. Fazem-se contas das contas bancárias. Mede-se patrimônio e não sentimentos. Eu lamento informar. Tem sido assim. Mas como eu disse, tem jeito. A solução está em desfragmentar o hard disk de sua alma. Dar-se licença de ser um pouco ridículo, de pegar-se chorando por uma mulher, de ter na memória o sabor daquele beijo, sentir aquele friozinho que desce pela espinha dos que gostam. Isso sim é se dar bem. Isso é estar no topo do mundo. Porque afinal, todas as coisas que lhe fazem realmente feliz são as menos pretensiosas, pode acreditar. O resto é marketing.
Sem apologia da mediocridade, nada substitui um dia na praia caminhando pela beira-mar e conversando água de coco ou sentar num banco de praça vendo as folhas do outono cair na companhia inseparável de quem escolhemos para partilhar nossos dias e noites. Coisa alguma pode superar o perfume que toma outras nuances quando repousa no corpo que se quer possuir. Nenhuma emoção pode traduzir a música que marcou aquele momento único. Quando se entende isso se percebe que a vida é feita de memória. Um grande arquivo de imagens, sentidos e frases que ficam perpetuados até que nos dissipemos desse lugar. E mesmo depois daqui carregamos o que vivemos e deixamos o que sentimos para que outros continuem a nossa caminhada.
Num mundo em que a marca é mais importante que a pessoa, o diferencial está no amor. Sem pieguice de qualquer espécie, aconselho-o a experimentar as coisas mais simples, porque não há nada mais sofisticado que a simplicidade. Viva a luz do entardecer, viva o sorriso, o afago, a tatuagem, a pele, os olhos que falam, o coração que salta, o arrepio que brota. Viva o fôlego que falta, a voz que aquece, o beijo que detona. Solte as amarras desse mundo fake e viva o mundo de verdade. O mundo dos que sonham, dos que dizem, dos que pensam, dos que tocam, dos que se aprofundam, dos que tem coragem de ir até o fim, dos que não se reservam, dos que são sem medida, dos que não se reprimem. Viva o mundo daqueles que confessam uma paixão. Porque um abraço diz mais que todos os presentes e um poema é mais forte que qualquer etiqueta.
A escolha.
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Oscar Wilde (1854 - 1900), escritor irlandês.
Saturday, 7 June 2008
Vamos a praia?
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Friday, 6 June 2008
Tempestade a vista?
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Monday, 2 June 2008
Um mundo menos glamuroso.
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Sunday, 1 June 2008
Quando a mesmice é bela.
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