Monday, 23 June 2008

Lord Byron, mais uma vez.

Há nas matas cerradas um prazer,
Há nas encostas solitárias um arrebatamento,
Há uma sociedade, onde ninguém pode intrometer,
Pelo mar profundo, e música em seu lamento:
Eu não amo menos ao Homem, mas à Natureza mais,
Dessas nossas entrevistas, nas quais capturo,
De tudo que eu possa ser, ou tenha sido tempos atrás,
Para me misturar ao Universo, e sentir puro,
O que nunca posso expressar, ainda que não possa esconder.

Lord Byron (1788 - 1824), poeta britânico.