Particularmente gosto muito da poesia inglesa. Seu alinhamento realista e crítico sobre a vida me agrada demais. Trago hoje para vocês um poeta, William Ernest Henley (1849-1903), que, por ser editor, introduziu ao mundo diversos jovens autores, como Kipling, Wells e Yeats. Ainda que seus versos sejam notados pela bravura e espirito desafiador, sua poesia podia ser igualmente delicada e lirica. Seus poemas mais famosos incluem England, My England e Invictus, que transcrevo logo abaixo para que possam conhecer um pouquinho deste escritor. Do fundo da noite que me envolve
Escura como o inferno de ponta a ponta
Agradeço a qualquer Deus que seja
Pela minha alma inconquistável
Nas garras dos destino
Eu não vacilei nem chorei
Sob as pancadas do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas ereta
Além deste lugar tenebroso
Só se percebe o horror das trevas
E ainda assim, o tempo,
Encontra, e há de encontrar-me, destemido
Não importa quão estreito o portão
Nem quão pesado os ensinamentos
Eu sou o mestre do meu destino
Eu sou o comandante da minha alma.
Escura como o inferno de ponta a ponta
Agradeço a qualquer Deus que seja
Pela minha alma inconquistável
Nas garras dos destino
Eu não vacilei nem chorei
Sob as pancadas do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas ereta
Além deste lugar tenebroso
Só se percebe o horror das trevas
E ainda assim, o tempo,
Encontra, e há de encontrar-me, destemido
Não importa quão estreito o portão
Nem quão pesado os ensinamentos
Eu sou o mestre do meu destino
Eu sou o comandante da minha alma.