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Em 1899, os bolivianos tentaram assegurar o controle da área, mas os brasileiros se revoltaram e houve confrontos fronteiriços, gerando o episódio que ficou conhecido como a Questão do Acre, onde se destacou a figura de Plácido de Castro. O Acre foi então integrado ao Brasil como território, dividido em três departamentos. O território passou para o domínio brasileiro em troca do pagamento de dois milhões de libras esterlinas, de terras de Mato Grosso e do acordo de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.
Em 1920 foi unificado e, em 15 de junho de 1962, elevado à categoria de estado, sendo o primeiro a ser governado por uma brasileira, a professora Iolanda Fleming.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os seringais da Indochina foram tomados pelos japoneses, e o Acre dessa forma representou um grande marco na história Ocidental, mudando o curso da guerra a favor dos Aliados, graças aos soldados da borracha oriundos principalmente do sertão do Ceará. Deve-se portanto, ao Acre e sua contribuição decisiva na vitória dos Aliados, o Brasil ter conseguido recursos norte-americanos para construir a Companhia Siderúrgica Nacional, e assim alavancar a industrialização até então estagnada do Centro-sul, que não possuía ainda indústrias pesadas de base. Na foto, o Palácio Rio Branco por volta de 1930.