Wednesday 14 November 2007

Zeppelin. Memória do ar.

Em 1928, o Graf Zeppelin voou, pelo Mediterrâneo, Oriente e em 1929, com a viagem ao redor do mundo, passou pelos Estados Unidos e Japão. Em 1930, a América do Sul foi incluída na rota e até 1936 a aeronave manteve vôos periódicos. Foi o único dirigível a fazer quase 600 viagens, sendo que só para o Brasil fez mais de 100 em sete dos seus nove anos de vida ativa. A partir de 1930, o Graf Zeppelin iniciou viagens regulares para o nosso País, efetuando transporte de passageiros, carga fretada e malas postais.

No dia 6 de maio de 1937, quando pousava em Lakehurst, em Nova Jersey, um dirigível semelhante, o Hindenburg explodiu misteriosamente e foi totalmente destruído pelo fogo a menos de 100 metros de altura, diante de mil espectadores estupefatos com aquela cena dantesca. Uma verdadeira tragédia que resultou em 36 mortos, a maioria carbonizados. O inevitável desastre foi atribuído a uma descarga elétrica; todavia, chegou a ser cogitada a hipótese de sabotagem. Desaparecia, assim, a fantástica aeronave, orgulho da frota aérea germânica, como que pressagiando o fim de uma era marcante para a aeronáutica mundial, que envolveu os fascinantes dirigíveis e suas fantásticas viagens pelo mundo.

Na foto que estou postando, o Zeppelin sobrevoando o bairro do Flamengo no Rio de Janeiro em 1930.